Rodagens para o Filme Final – Marquesa de Alorna

« Gostei de conhecer sítios e dos exercícios que fizemos antes de gravarmos o filme. Gostei de ver os filmes feitos pelos alunos do ano passado. Gostei de ter experiências e ideias novas ei também de experimentar os equipamentos para a realizarmos o filme, como por exemplo: microfone , câmera, tripé etc. » – Bianca Araújo

« I liked to meet the places and the exercises we made before shooting the movie. I liked to see the movies done by last year students. I enjoyed having experienes and new ideas and also to try the equipment to direct the movie, for instance: microphone, camera and the tripod, etc. » – ENG.

« Sobre os passeios gostei de todos os sítios onde fomos e achei muito interessante as viagens de barco que fizemos e principalmente muito bonito tudo. » – Mariana Mendes

« About the trips i liked every place we have been toand I found really interesting the boat trip we made and in general everything was really beautiful » – ENG.

« O que menos gostei realmente foi de não haver mais dias de clube de cinema.
O que achei mais difícil foi gravar a leitura dos poemas para o nosso filme. Foi um pouco difícil, porque são os muitos os detalhes a ter em conta, quando se lê em voz alta. » – Mariana Mendes

« What i disliked the most was not having more days of cinema club. What i found the hardest was to record the poems to our movie. It was a bit hard, because there was lots of details to mind, when you read it outloud » -ENG.

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Escola Marquesa de Alorna | Rodagens do Exercício 3

« Eu gostei muito do atelier de cinema! Também gostei de gravar nos sítios como por exemplo a senhora das castanhas e da fruta. Gostei de ver todos os filmes e excertos. Do que gostei mesmo foi dos morangos da senhora 🙂 » – Rafael

« I really liked the cinema workshop! I really enjoyed to shoot outside like the woman of the chestnuts and fruit. I liked every movie and shortcuts, but what I really enjoyed were the strawberries of the lady 🙂 » – ENG.

« O que gostei mais foi de fazer a realização, porque achei interessante ver o enquadramento da câmara e de orientar a equipa. O mais difícil na realização foi verificar se estavam todos focados no que estávamos a filmar. » – Mariana Mendes

 » What I liked the most was to do the directing part, because i found interesting to see the frame of the camera and to guide the team. the hardest part of directing was checking out if everyone was focused on what we were shooting » – ENG.

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Preparação e Rodagem Exercício 2 | Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna

« A minha experiência foi muito divertida, pois desempenhei várias funções: realização,
som, câmara, edição e leitura de um poema para o nosso filme final. Gostei dos sítios
que conheci com os meus amigos . Tive uma óptima experiência. » – Bianca Araújo

« My experience was really funny, because i did lots of functions: directing, sound, camera, edition and the reading of a poem to our final movie. I liked the places i’ve met with my friends. I had an amazing experience. » – ENG.

« O que mais gostei? O que mais gostei foi de sair da escola e gravar o som. Foi difícil gravar o
som, quando os autocarros e as ambulâncias passavam. » – Filipe Alexandre

« What i liked the most? What I liked the most was getting out of school to record the sound. It was hard to record the sound when buses and ambulances passed by » – ENG.

« Eu adorei o atelier de cinema! Gostei de fazer câmara e som. Adorei ir aos sítios como o parque Jardim Amália. No próximo ano adoraria continuar de novo no atelier . Gostei de ver todos os filmes e excertos. » – Stivandro

« I loved to to the cinema workshop! I liked to do the camera and sound. I loved to go to places like Amália Garden. In the next year I would love to continue on the workshop. I liked to see every movie and shortcuts » – ENG.

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As armas e o povo

sobre As Armas e o Povo (Colectivo Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, 1975) – texto Júlia Nunes

(Folha de sala do filme visto na oficina e depois programado para a escola)

Pouco haverá de diferente entre a emoção que emana de cada testemunho deste filme e da celebração do nascimento de alguém, talvez tal se deva ao facto do 25 de abril de 1974 ter sido o “(re)nascer” de um país.

“As Armas e o Povo” é um filme de 1975, realizado, contrariamente à maioria dos filmes, por um conjunto de cineastas. Este incide sobre os primeiros dias da liberdade: acompanhando, auxiliado por imagens de arquivo, a Revolução dos Cravos, até ao seu clímax no dia 1 de maio de 1974.

Neste filme, que antes de filme é uma memória coletiva, acompanhamos aqueles que foram alguns momentos-chave da viragem democrática por que Portugal passou. Sempre sob o ponto de vista cru e imediato do coletivo de cineastas “Trabalhadores da Actividade Cinematográfica” que correu as ruas, bairros tentando captar aqueles que foram os primeiros sintomas da liberdade para a sociedade lisboeta.

Desde a libertação de presos, a entrevistas aos habitantes, ao discurso de Mário Soares e Álvaro Cunhal no 1º de Maio; tudo foi gravado e eternizado, naquelas que viriam a ser algumas das mais impactantes imagens da época.

Esta é uma obra coletiva a pensar num coletivo e sai às ruas precisamente com essa ideia. Com esta ânsia de saber como foram passados aqueles 48 anos, se bem se mal; que expectativas há para os próximos tempos; que receios que medos. Também esta premissa é revolucionária, é a primeira vez em meio século que algo é feito e é para o povo português: não só é para este, como é sobre este e este é quem brilha aqui. Esta massa popular tem o poder de fazer destas gravações algo sobre si e para os seus, de dizer nestas gravações, aquilo que lhe foi privado durante anos: era a liberdade a passar por ali. “Esta é a madrugada que eu esperava / O dia inicial inteiro e limpo / Onde emergimos da noite e do silêncio / E livres habitamos a substância do tempo” (Sophia de Mello Breyner)

sobre As Armas e o Povo ( colectiv film 1975) – text by Júlia Nunes

(text written for a school projection, about this documentary,first seen in the workshop)

There is little difference between the emotion that emanates from each testimony in this film and the celebration of someone’s birth, perhaps because 25 April 1974 was the ‘(re)birth’ of a country.

‘As Armas e o Povo’ is a film from 1975, made, unlike most films, by a group of filmmakers. It focuses on the first days of freedom: following the Carnation Revolution, with the help of archive footage, right up to its climax on 1 May 1974.

In this film, which, before being a film, is a collective memory, we follow some of the key moments in Portugal’s democratic turnaround. Always from the raw and immediate point of view of the collective of filmmakers ‘Trabalhadores da Actividade Cinematográfica’ (Film Activity Workers), who toured the streets and neighbourhoods trying to capture what were the first symptoms of freedom for Lisbon society.

From the release of prisoners, to interviews with residents, to Mário Soares and Álvaro Cunhal’s speech on the 1st of May; everything was recorded and immortalised in what would become some of the most impactful images of the time.

This is a collective work with a collective in mind and it takes to the streets precisely with that idea. With this desire to know how those 48 years went, whether well or badly; what expectations there are for the times to come; what fears.

This premise is also revolutionary, it’s the first time in half a century that something has been made for the Portuguese people: not only is it for them, but it’s about them and they are the ones who shine here. This mass of people has the power to make these recordings about themselves and for their own, to say in these recordings what they have been deprived of for years: it was freedom passing through there. ‘This is the dawn I’ve been waiting for / The initial day whole and clean / Where we emerge from the night and the silence / And free we inhabit the substance of time’ (Sophia de Mello Breyner)

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Nuit et Brouillard (Resnais)

sobre Noite e Nevoeiro de Resnais  (1955) – texto de Joaquim Queiroz

O assunto e a sua natureza turbulenta não nos são tornados evidentes no começo. Ao invés, somos introduzidos em ambientes pacíficos com a presença dominante da Natureza sobre as ruínas do que só então vimos a reconhecer como os campos de concentração já abandonados. Apesar de reterem a sua qualidade objetiva, as imagens dos campos – as de outrora e as de Resnais – tornam-se emocionalmente significantes para o espectador que é guiado pela música de Hanns Eisler e a voz-off de Michel Bouquet. “Noite e Nevoeiro” deixa de ser tanto sobre estes acontecimentos, tal qual existiram, e passa a ser sobre como nos encontrarmos neles. É daí que surge a revolta e o horror que sentimos. Estas paisagens e imagens passam a pertencer a um plano mais profundo e pessoal. O que diz sobre cada um, individualmente, quando conseguimos encontrar um lugar para estas realidades dentro de nós? Tal como se ouve Bouquet dizer, «contamos a nós mesmos que tudo foi confinado a um local, num determinado tempo». E estas imagens, música e palavras, ficam imortilizadas no nosso íntimo.

about Nuit et Brouillard (Resnais-1955) – text by Joaquim Queiroz

The subject and its turbulent nature are not made obvious to us at first. Instead, we are introduced to peaceful surroundings with the dominant presence of nature over the ruins of what we only then come to recognize as the now-abandoned concentration camps. Although they retain their objective quality, the images of the camps – those of yesteryear and those of Resnais – become emotionally significant for the viewer who is guided by Hanns Eisler’s music and Michel Bouquet’s voice-over. “Night and Fog” is no longer so much about these events as they existed, but about how we find ourselves in them. That’s where the revolt and horror we feel come from. These landscapes and images become part of a deeper, more personal plane. What does it say about each of us individually when we manage to find a place for these realities within ourselves? As Bouquet says, “we tell ourselves that everything was confined to one place at one time”. And these images, music and words remain immortalized within us.

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exercício 3 – exercise 3

Feira da Ladra – Flea market

As gravações na feira da ladra, foram muito interessantes, senti que gravámos mais espontaneamente, captando instantes fugazes passados na feira, que, de certo modo, representam a sua essência.  (Inês Paulino)

The recordings at the flea market were very interesting, I felt we recorded more spontaneously, capturing fleeting moments at the market that, in a way, represent its essence.   (Inês Paulino)

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notas sobre excertos – about some excerpts

No excerto de Recréations, a realizadora é uma observadora que se mantém no exterior, sem criar relação directa, sem intervir. A câmara centra-se num miúdo – senão seria caótico, tentar seguir todo o recreio – e é uma câmara móvel, ocupada em acompanhar os movimentos do miúdo, é uma câmara solta que faz com que o espectador fique imerso. O miúdo nunca olha para a câmara, a miúda sim, mas isso não parece fazer diferença.

In the excerpt from Recréations, the director is an observer who remains outside, without creating a direct relationship, without intervening. The camera focuses on one kid – otherwise it would be chaotic, trying to follow the whole playground – and it’s a mobile camera, busy following the kid’s movements, it’s a loose camera that immerses the viewer. The boy never looks at the camera, the girl does, but that doesn’t seem to make any difference.

No excerto de Chronique d’un été faz-se um inquérito de uma pergunta só: é feliz? É uma pergunta simples, mas é uma pergunta enorme, de certa forma íntima, e é uma pergunta que feita assim de repente desarma as pessoas. A mesma pergunta que recebe diferentes respostas, ou diferente maneiras de responder ou de não responder. Quando as pessoas aceitam a pergunta o inquérito passa a conversa e as pessoas falam um pouco de si. A câmara é móvel, segue as entrevistadoras e a reacção dos entrevistados, são os dois centrais.

The excerpt from Chronique d’un été asks a single question: are you happy? It’s a simple question, but it’s a huge question, somewhat intimate, and it’s a question that suddenly disarms people. The same question receives different answers, or different ways of answering or not answering. When people accept the question, the survey turns into a conversation and people talk a bit about themselves. The camera is mobile, it follows the interviewers and the reaction of the interviewees.

No excerto de Trabalhos de Casa o próprio dispositivo é filmado, a equipa tem um uma posição dominadora, o homem que faz as perguntas, de óculos escuros, sério, é uma figura de autoridade. As perguntas que faz são as perguntas que outras figuras de autoridade fariam: os pais, os professores. Todos os miúdos são filmados da mesma maneira, planos fixos, frontais, centrados no rosto, longos planos em que vemos o quão aflitos estão.

In the excerpt from Homework, the device itself is filmed, the team has a dominating position, the man asking the questions, wearing sunglasses, serious, is an authority figure. The questions he asks are the questions that other authority figures would ask: parents, teachers. All the children are filmed in the same way, fixed shots, frontal, centered on the face, long shots in which we see how distressed they are.

No excerto de Les Âmes Mortes, a primeira parte é uma entrevista, uma senhora fala para a câmara e conta a história do seu marido, a segunda parte não há palavras, apenas o som do vento e imagens de um zona deserta, não percebemos muito bem, e depois, ao mesmo tempo que quem está a filmar, parece, descobrimos ossos, e mais ossos, e mais ossos. De certa forma é a imagem para a história que a senhora contava, mas não se sabe o nome, os nomes, daqueles ossos e só nos resta um silêncio pesado, sem palavras.

In the excerpt from Les Âmes Mortes, the first part is an interview, a lady speaks to the camera and tells the story of her husband, the second part there are no words, just the sound of the wind and images of a deserted area, we don’t understand very well, and then, at the same time as whoever is filming, it seems, we discover bones, and more bones, and more bones. In a way, it’s the image for the story the lady was telling, but we don’t know the name, the names, of those bones and all we’re left with is a heavy silence, without words.

No excerto de Lettres de Sibérie temos uma voz-off, a voz off faz-nos olhar para as imagens de determinada maneira, faz um comentário e além disso há uma música que marca uma determinada emoção e cria um ambiente – como no excerto de Terra sem pão de Buñuel. Mas Chris Marker está a mostrar-nos mesmo isso e por três vezes vemos as mesmas imagens, com a mesma montagem, mas cuja voz off e música muda, alterando muito o significado que damos àquelas imagens.

In the excerpt from Lettres de Sibérie we have a voice-over, the voice-over makes us look at the images in a certain way, it makes a comment and there is also music that sets a certain emotion and creates a mood – like in the excerpt from Buñuel’s Las Hurdes. But Chris Marker is showing us just that and three times we see the same images, with the same editing, but whose voice-over and music changes, greatly altering the meaning we give to those images.

No excerto do Terra sem pão, a voz off é um texto escrito, lido com um certo tom, sublinhado pela música. É tudo triste. A voz off diz as razões do que estamos a ver, as imagens são-nos apresentadas através do que é dito, nós estamos de fora.

In the excerpt from Las Hurdes, the voiceover is a written text, read with a certain tone, underlined by the music. It’s all sad. The voiceover tells us the reasons for what we are seeing, the images are presented to us through what is said, we are on the outside.

Tanto num excerto como noutro as voz off foram escritas após a montagem, para a montagem.

(A este propósito vimos um excerto de The girl chewing gum de John Smith que brinca com isto: a voz off parece que é a voz fora de campo de um realizador que via dando indicações ao que se passa dentro de campo. É muito engraçado.)

In both excerpts, the voice-overs were written after the editing, for the editing. (In this regard, we saw an excerpt from The girl chewing gum by John Smith which plays with this: the voiceover seems to be the off-field voice of a director who is giving directions to what is happening on the pitch. Very funny.)

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exercício 1 e 2 – exercise 1 and 2

O exercício 1 foi o meu favorito. Eu decidi gravar a minha gata, como estava com ela todos os dias foi simples gravar diversos planos e experimentar com os ângulos, foi divertido conseguir observar a minha gata como alguém de fora. Quando apresentei o exercício, as pessoas que assistiram repararam que num dos planos havia um sapato que estava em primeiro plano, e quando me perguntaram o motivo daquilo, eu não soube muito bem o que dizer. Aquele momento foi marcante porque eu percebi a importância de prestar atenção aos detalhes. (Mariana Sideris)

Exercise 1 was my favorite. I decided to record my cat. As I was with her every day, it was easy to record different shots and experiment with the angles. When I presented the exercise, the people watching noticed that in one of the shots there was a shoe in the foreground, and when they asked me why, I didn’t really know what to say. That moment was remarkable because I realized the importance of paying attention to detail. (Mariana Sideris)

*

O exercício 1 ajudou-me muito a compreender e interiorizar alguns aspectos do cinema documental que desconhecia. Por exemplo, parece um lugar-comum que o tempo de filmagem e a fluidez de quem filma são indispensáveis, mas pouco se fala do tempo das relações a posteriori, da fluidez dos alicerces que criamos com tudo à nossa volta. Este exercício aproximou-me do que realmente me apaixona no documental: as pessoas e o processo de contar (ou tentar) a sua história. (Júlia Coelho)

Exercise 1 helped me a lot to understand and internalize some aspects of documentary filmmaking that I didn’t know about. For example, it seems commonplace that filming time and the fluidity of the person filming are indispensable, but little is said about the time of relationships afterwards, the fluidity of the foundations we create with everything around us. This exercise brought me closer to what I really love about documentaries: people and the process of telling (or trying to tell) their story. Júlia Coelho)

Inicialmente foi confuso pensar num animal cujo movimento e micro expressões fossem interessantes, do ponto de vista visual. Acabei por filmar um Melro-preto no Parque Eduardo VII em Lisboa. Foi complicado captar de forma nítida o movimento do pássaro, estava com medo de mim, sempre a mexer-se. O resultado final não ficou como eu gostaria. (Pedro Melo)

At first it was confusing to think of an animal whose movement and micro-expressions were interesting from a visual point of view. I chose to film a Blackbird in Lisbon’s Eduardo VII Park. It was difficult to capture the bird’s movement clearly, it was scared of me, always moving. The end result wasn’t what I wanted. (Pedro Melo)

Com estes exercícios surgiu uma nova oportunidade para desenvolver as minhas capacidades, não só de comunicação, como de exploração do mundo, essenciais ao desenvolvimento de um filme. Talvez o que mais me marcou nesta experiência foi a proximidade que me trouxe a indivíduos com os quais pouco esperava ter conexão. (Joaquim Queiroz)

With these exercises came a new opportunity to develop my skills, not only in communication, but also in exploring the world, which are essential for the development of a film. Perhaps what struck me most about this experience was the closeness it brought me to individuals with whom I hardly expected to have a connection. (Joaquim Queiroz)

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En Construccion (Guérin)

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Lumière

Vimos alguns planos Lumière e analisámos onde o realizador escolheu pôr a câmara, pensando sobre porque é que terá escolhido colocá-la ali: o que vemos? O que veríamos? Falamos sobre o enquadramento dos planos, o que escolhemos mostrar.

We looked at some Lumière shots and analysed where the director chose to put the camera, thinking about why he chose to put it there: what do we see? What would we see? We talked about the framing of the shots, what we chose to show.

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